terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Pesqueira/PE, 28 de abril de 2015.

Comecei pela cidade, para lembrar uma carta. A alegria da carta amiga, que muitas vezes se escreve só besteiras. Estou me preparando para "feriar" no Rio de Janeiro, não é janeiro, mas é a vida que me presenteia com um Rio em maio de 2015.
Comprei duas bolsas, tão lindas e baratas. Uma é azul e a outra é vermelha, igual a batom. Fato corriqueiro, até fútil para alguns, mas que me fez tão feliz, não sei se pelo preço, não sei se pela cor, furtivamente apaixonante, não sei se pela lembrança inconsciente  - se é que existe - de algo que quis muito e não consegui.

Um comentário:

  1. Esse texto me dá vontade de comentar pedacinho por pedacinho. Primeiro sobre a felicidade gratuita, nesse caso, barata. rsrsrsr . Dizem que rico não é que tem muito dinheiro, mas quem precisa de pouco para ser feliz. Ficar feliz com um produto barato me faz pensar nisso. AS cores das bolsas, duas cores que amo. O frio e o quente, o que me esquenta e o que me resfria... O vida me presenteia com um Rio em maio. Isso é muito lindo. Frase bem trabalhada. Lembrei de uma aula de português em que a professora falou de um trecho de Memórias Póstumas em que o protagonista fala que Marcela amou-me durante 11 nmeses e quinze contos de réis, um belo modo de chamá-la de puta. Nada contra as putas, Tudo contra os canalhas. Ficou a curiosidade sobre o que vc quis que tem haver com vermelho. Você e seus mistérios, eu sempre mais óbvia. E o esquema da carta, também amei. Deve continuar assim. POderia publicar este comentário no blog. Está quase uma postagem. O farei! Fale sobre o Rio de Janeiro e sobre o jardim Botânico. Tenho muito a dizer sobre ele. Abraços, te aguardo nos próximos comentários.

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