terça-feira, 16 de março de 2010

Ser-veja

Nasceu, brincou, cresceu, sofreu e viveu. Na infância queria ser sempre a líder, tinha o poder de persuadir, enganar e sorrir ao mesmo tempo. Um olhar cúmplice, uma confiança constante. O tempo passa, as pessoas crescem e crescem e a menina de cachos desencontrados cresceu e não coube em sua ambição, era preciso mais; esticou-se, mas já não era possível tantos sonhos em um único mundo.
-Avance, avance, projete outros espetáculos, viva outras vidas, seja menos triste!
Era a voz que ecoava naquele pequeno e pálido corpo. Procurou em músicas, livros, filmes e amigos, mas tudo era tão incompreensível, era preciso alguém que a entendesse. Foi aí onde ele surgiu-mentiu-fugiu.
[Não se engane, ele sempre fora sincero com ela, mentiu pra ele mesmo, fugiu dele, do seu mundo fechado.]
Encontros furtivos, promessas de amor eterno, beijos e muitos planos. Viveram muito/pouco pouco/muito. BRIGAS (em destaque). Irmãos coragem, inconsequentes, amigos-unidos pela Cerveja, ser e veja.
N&N

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pela visita!