sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Não sei

Pessoas e amigos, que talvez nao existam nesse mundo chamado Blogger, me desculpe por sempre aparecer por aqui nesses dias, sabe... Não sei o que acontece, mas quando estou meio confusa sempre me sinto bem depois que escrevo aqui. Esses dias acessei minha conta no instagram, não consigo compreender porque as pessoas fazem tanta questão de mostrar para os outras como estão, o que estão fazendo. Apesar que eu escrevendo aqui estou fazendo quase a mesma coisa... Não sei, mas aqui é tudo mais estático, não existe o tete a tete dessas novas mídias sociais. Aqui a gente sente, e o sentir nos faz escrever. Estou com vontade de escrever um monte de coisa que penso sobre as contas que visualizei no instagram, mas temo parecer chata, arrogante, metida, essas coisas... Então é melhor eu mudar de assunto. Gente, como vocês se sentem em até hoje permanecerem acessando esse mundo do Blogger que poucas pessoas acessam (interrogação). Eu não tenho conteudo para publicar, não sou popular, nem procuro ser, não quero me adequar aos conceitos de beleza, mas não vou negar que esse mundo as vezes me afeta, não é fácil conviver com tanta informação e com tantos afazeres e metas que inventam para nos enlouquecer. "Ah, porque meu percentual de gordura", "meu iphone",  "minhas publis no instagram". Ou estou muita chata ou as pessoas piraram. Eu não descarto as opções. Se há uma coisa que eu faço bem é desconfiar, isso inclui questionar até o que considero como certo. Desconfio do que acredito e do que não acredito também. Quero ser diferente ou sou diferente (interroga). Ser diferente é bom ou ruim (interroga). O que é ser diferente nesse mundo de pares e também nesse mundo de ímpares (interroga). Não sei. Bom e enlouquecedor da vida é não saber. Hoje estou pensativa. Sabe aquele pensamento que nasce no coração, dá aquela dorzinha que a gente sente vontade de chorar só por chorar. Dói, mas passa rápido. Talvez depois que a flor desabroche eu me acalante. Abrace o que existe de verdadeiro nesse mundo embaraçoso. Sim, porque esse mundo é muito atrapalhado e às vezes acho tudo isso um grande ensaio. Eu mesma não sou essa que você enxerga. 
Agora me veio a mente o poema de  Mário de Sá Carneiro: "Eu não sou eu nem sou o outro, sou qualquer coisa de intermédio. Pilar da ponte de tédio. Quem vai de mim para o outro"

Um comentário:

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